A Arte da Vida Leiga (Parte VII)

A maior parte dos ensinamentos do Buda foi dada a monásticos. Mas e quanto aos praticantes leigos? Nessa série de estudos que o blog Budismo & Sociedade está publicando semanalmente, o Bhikkhu Cintita Dinsmore discorre sobre a arte de viver do budista leigo. Nesse sétimo de dez capítulos, o autor nos sugere incluir em nossa vida cotidiana rituais de devoção. A devoção, tão fora de moda no Ocidente, ajuda nossa mente a encontrar pequenos contentamentos para além de uma vida utilitarista. Isso é o que ele chama de tratar os elementos da vida como um hobby, ou seja, encontrar contentamento servindo aos outros, ao invés de procurar vantagens para si mesmo. A devoção, portanto, faz com que a gente busque servir ao invés de ser servido. Se tratarmos nosso casamento como um hobby, por exemplo, ele nos trará contentamento sem precisarmos esperar que ele nos dê alguma vantagem utilitarista.

A Arte da Vida Leiga (Parte V)

A maior parte dos ensinamentos do Buda foi dada a monásticos. Mas e quanto aos praticantes leigos? Nessa série de estudos que o blog Budismo & Sociedade está publicando semanalmente, o Bhikkhu Cintita Dinsmore discorre sobre a arte de viver do budista leigo. Nesse quinto de dez capítulos, o autor chama a atenção para a importante iniciativa de rejeitar aquilo que não traz benefícios ao caminho. Segundo o monge, os preceitos e o modo de vida correto (um dos elos do Caminho Óctuplo) são uma fundamental base que o budismo oferece para a eliminação de elementos que atrapalham nossa jornada espiritual.

A Arte da Vida Leiga (Parte III)

A maior parte dos ensinamentos do Buda foi dada a monásticos. Mas e quanto aos praticantes leigos? Nessa série de estudos que o blog Budismo & Sociedade está publicando semanalmente, o Bhikkhu Cintita Dinsmore discorre sobre a arte de viver do budista leigo. Nesse terceiro de dez capítulos, o monge destaca que um praticante leigo deveria cultivar certos valores budistas em sua vida, a saber: Convicção, Virtude, Generosidade e sabedoria. A partir de então, ele ou ela pode refletir sobre os valores que coloca como centrais em sua vida. Nesse processo, o autor nos convida a fazer uma lista de coisas que consideramos realmente importantes em nossas vidas e depois confrontar o resultado com os valores defendidos pelo Buda.

A Arte da Vida Leiga (Parte II)

A maior parte dos ensinamentos do Buda foi dada a monásticos. Mas e quanto aos praticantes leigos? Nessa série de estudos que o blog Budismo & Sociedade está publicando semanalmente, o Bhikkhu Cintita Dinsmore discorre sobre a arte de viver do budista leigo. Nesse segundo de dez capítulos, o monge explica que uma "vida monástica" também pode ser praticada pelo leigo e que isso significa que leigos também podem ter uma vida de renúncia adaptada ao seu estilo de vida. Apesar da palavra "renúncia"causar receio em ocidentais, ele explica que é importante o leigo realizar, em alguma medida, renúncias mentais e físicas.

A Arte da Vida Leiga (Parte I)

A maior parte dos ensinamentos do Buda foi dada a monásticos. Mas e quanto aos praticantes leigos? Nessa série de estudos que o blog Budismo & Sociedade começa a publicar semanalmente hoje, o Bhikkhu Cintita Dinsmore discorre sobre a arte de viver do budista leigo. Nesse primeiro de dez capítulos, o monge explica que o budismo é uma religião que permite diversas formas de práticas e que não há um modelo único e exclusivo para os leigos praticarem o Dhamma. Entretanto, ele afirma também que a prática budista se dá a todo instante, não havendo uma separação entre praticar o budismo e realizar outras atividades. Quando se realiza "outras atividades" também devemos praticar o budismo, pois nosso kamma (carma) se manifesta a todo momento.

Uma resposta budista a Deus: uma crítica ao debate entre William Lane Craig e Sam Harris

É preciso acreditar em Deus para ter uma base ética sólida? Para muitas pessoas, Deus é a fonte única e primordial da Moral e da Ética. Teístas costumam argumentar que pessoas sem Deus estariam livres e inculpáveis de praticarem atos danosos à sociedade. Se isso for verdade, os budistas (sendo não-teístas) não teriam base alguma para constituírem uma ética própria. Neste texto, Craig S. Shoemake não só argumenta que depositar a Moral em Deus seria um equívoco, como também afirma que o Buda histórico teria proposto uma base mais consistente para a ética e a moral sem precisar recorrer a divindades. Segundo o autor, a ética (Sila) budista se baseia em diminuir o sofrimento em nós mesmos e nos outros através do cultivo de ações mentais, verbais e físicas consideradas hábeis.