Phra Paisal Visalo: o perfil de um monge ativista das florestas tailandesas

Perfil pessoal Nome: Phra Paisal Visalo Nascimento: 10 de maio de 1957 Educação: Universidade Thammasat, curso de HistóriaOcupação: abade do Mosteiro de Floresta Sukato (Wat Pa Sukato). Ordenação: 5 de Fevereiro de 1983. Membro do Comitê do Grupo Coordenador de Religião na Sociedade; Editor do boletim ambiental "Anurak"; Editor do boletim antinuclear "Jabta Nuclear";Prêmios: Prêmio Pridi Banomyong 2001 por seu [...]

Um Guia Budista para “sobreviver” ao Apocalipse

O mundo passa por um momento delicado. Deterioração do meio ambiente, pandemia, tensões sociais e raciais. Como budistas, nos perguntamos como "sobreviver" ao Fim do Mundo? Bhante Akaliko nos recorda que o Buda já fez essa pergunta séculos atrás ao Rei Pasenadi e o diálogo entre os dois serve como ensinamento para os dias de hoje.

Mudando gêneros, mudando budistas

Qual o opinião dos budistas sobre os/as transexuais? Na Vinaya, o código dos mendicantes, Buda permite que ordenados que trocaram de sexo possam se juntar à sangha masculina ou feminina de acordo com seu novo sexo. Mesmo assim, o tema continua sendo controverso até os dias de hoje. Neste texto, a mendicante Ayya Vimala mapeia os principais pontos da controvérsia e se posiciona a favor da ordenação de transexuais.

Sobre não-eu, existência e estratégias ontológicas

O conceito de anatta é o mais original e, talvez, o mais polêmico do budismo. É difícil realizar a ideia de não-Eu, pois nosso Ego se apega à crença de que existimos eternamente. Dessa forma, ao longo da história, tentativas disfarçadas de introduzir uma ideia de Atta dentro do budismo foram feitas. Num recente debate dentro da comunidade Theravada, o monge estadunidense Ajahn Thanissaro tem afirmado que Anatta não é uma afirmação ontológica, apenas uma estratégia de prática. Neste texto, o monge australiano Ajahn Sujato critica essa posição e argumenta em favor da visão clássica de que Anatta é uma afirmação ontológica.

Os sete fatores de uma morte tranquila: uma abordagem budista Theravada à morte na Tailândia

Algum parente ou amigo seu está morrendo? Sem dúvida alguma é uma situação difícil, mas inevitável. Phra Paisal Visalo, um experiente monge tailandês que tem trabalhado duro em fornecer cuidados budistas para quem está no fim da vida, explica os sete fatores para uma morte tranquila.

Abrace a morte

Meditar sobre nossa morte vale a pena? Para lidar com o sofrimento quando chega o momento da morte, esteja sempre preparado, escreve PHRA PAISAL VISALO. A técnica de meditar na morte se chama maraṇasati e foi instituída pelo próprio Buda no Anguttara Nikaya VI. 20. É recomendada sobretudo para quem já tem alguma experiência com meditação e não sofre de nenhum problema psicológico, como depressão por exemplo. Neste texto, o monge da Tradição da Floresta Paisal Visalo dá dicas sobre como meditar sobre a finitude da vida.

A política dos genitais do Buda

Neste texto, Ajahn Sujato - um dos principais tradutores do Páli na modernidade - discorre sobre um tema largamente ignorado: a genitália do Buda. O Cânone antigo enfatiza que o Buda Gotama possuía 32 marcas especiais que o tornavam distinto. Uma delas é que ele não teria um pênis normal. Sujato acredita que o relato sobre as 32 marcas, como qualquer outro mito, possui um significado latente, e apresenta a tese de que essa informação sobre a genitália do Buda sugere a ideia de que quem atingiu o Despertar está além da binaridade de gênero.

Porque os budistas deveriam ser vegetarianos

Apesar de Buda ter comido carne, Ajahn Sujato pondera sobre as implicações de ser vegetariano tendo em vista o contexto do mundo moderno. Ele afirma que Sila (ética) vai além do Kamma (ação) e argumenta que a preocupação ética do budista, portanto, deve extrapolar a preocupação cármica.